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Mostrando postagens de março, 2015

Série letras e poesias antigas:Maria Gasolina (1988)

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Ela só namora Quem tem carro legal Gasolina ela adora É uma cara de pau (original)                                                                           (Atualizado) Passeia na praça                                                                Só anda na cidade Num opala ou del rey                                                        Em carro importado Se o cara tem carro                                                           Se o cara mostra a chave Pra ela é um rei.                                                                Ele já fica visado. (Estribilho) É Maria Gasolina Mas é maria gasolina O Som que ela gosta de ouvir É ruído de buzina Mora em uma vila, Num barraco qualquer Ela não tem namorado Pois é o carro que quer Vai acabar se ralando No final da festinha Vai acabar se casando Com o dono de um fusquinha.

Série letras e poesias antigas: A grande saga

Um certo dia agitado Na aldeia fu manchu Nascia um ser pequenino Tomando o nome de ku A notícia se espalhou E todos ficaram a fu Todo mundo se agitou Queria conhecer o ku Era um tempo de guerra Para a seita de vudu Os pais não mediam esforços Para proteger o ku Aos 18 anos de idade Ingressou na carreira militar Como era um bom soldado Não foi difícil o Ku Brilhar Entrentando o inimigo No tiroteio ou no pai Em poucos anos de carreira O KU se tornou general Mas todo herói tem um destino Todo herói tem um fim Para se transformar em um hino Tinha que ser assim E o seu fim logo veio Foi em uma bala perdida Que tirou a sua vida Acertando o ku em cheio Era o fim de uma saga Era um sonho acabado Porque ali naquele instante Sangue do KU era jorrado Ô, ô, o KU tá acabado. Ô, ô, o KU tá acabado.

Série letras e poesias antigas: Solidão (1987)

Eu não sei mais o que escrever Eu me sinto assim Eu não sei mais o que fazer Pra tirar isto de mim Preencher este vazio que sobrou Se é que sobrou alguma coisa Até agora, nada, mas nada brotou Nada apareceu, nada nasceu Eu ainda não descobri O prazer de sentir Ainda não descobri O prazer do amor Acho que até me habituei A viver com a dor A dor que não dói A dor que perfura A dor do vazio O vazio que eu sinto Dentro de mim Lá no fundo Até quando? Terei que suportar Até quando? Irei me amargurar Quando encontrarei alguém Com força para esmagar Esta dor, este vazio Este nada, esta solidão.

Série letras e poesias antigas: Odeio Rambo (1988)

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(Estribilho) Odeio Rambo, Odeio Rambo Herói americano Cobra eu não vejo Stallone eu não quero Se aparece na TV Eu me desespero Rocky não presta Ele nunca vai mudar Todo mundo sabe, Que no final vai ganhar Estribilho Eu quero um herói Brasileiro Todo mundo pode Menos o beto carrero Que possa destruir Que possa acabar Essa rotina hoje Tem que mudar

Série letras e poesias antigas: Quando acaba (14/12/1992)

Quando um dos dois não ama Quando um não conhece o outro, Quando 2 não é um e sim dois Quando não á sinceridade Quando não há amizade Quando um se acha superior ao outro, Quando um não demonstra para o outro, Quando um não está seguro, Quando um quer se proteger... Acima de tudo, prazer, amar, participar Mostrar, estar, ser e fazer acontecer... Pois o amor fica, mesmo sendo através de feridas...

Série letras e poesias antigas: Novo começo (1987)

Andando de ônibus ou na rua Porque você não fica na sua Deixa-me em paz, será que não vê Eu quero te esquecer Você foi tudo pra mim Agora foi longe demais Não adianta mais insistir Já é tarde, não chegue mais Quando estávamos juntos Você nem ligava Agora que me perdeu Queres que eu volte pra casa Embora eu sinta tua falta Agora não dá mais pra ficar Você fez o que quis E me passou pra trás. Não adianta vir atrás Esse jogo eu conheço Você sempre dominou Mas agora será um novo começo

Série letras e poesias antigas: Lembranças Eternas (1988)

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                                                              escrito em parceria com o Lucas Guilhotina, manchadas de sangue Paradeiro, de um tempo perdido Floresce, um desejo de vingança Abafado, pela distância rompida. Teu ódio, entre quatro paredes Sem amos, e prosperidade Encarna, abaixo dos templos Viverás, pela eternidade A luz e o clamor do teu corpo O brilho, desejo dos olhos Agora, tudo é passado Que andará, sempre junto de ti. Tua morte, sendo anunciada Teus olhos, cuspindo fogo A lâmina, atravessa o pescoço A morte, toma conta de ti O povo, gritando teu nome Teu filho, que acabou de nascer São lembranças, de uma droga de vida Que um dia, arrancaram de ti

Série letras e poesias antigas: Fuga (1993)

Você fez de mim o que quis Brincou, usou, fez eu correr até você Tudo por uma mentira Agora pede para eu esquecer É duro acreditar Tudo o que pensamos Tudo o que nós conseguimos Era tudo uma falsidade Você sempre foi tudo pra mim Foi tudo o que eu sempre quis Porque tudo terminou assim Você fugindo de mim Eu sempre me sentia bem Tudo parecia estar se encaixando Tudo era tão perfeito Mas era apenas um sonho Agora eu estou com os pés no chão Você quer que eu esqueça tudo Será muito difícil Mas vou conseguir esquecer você.

Série letras e poesias antigas: Em busca da paz (1987)

Os dias passam rápido A gente percebe Que algo vai acontecer E ao notar, é tarde demais A gente relembra tudo Toda a história Vemos os bons tempos E tudo passa rápido Como se estivesse escrito O mar avança sobre a areia E tudo se vai Em questão de segundos Não existe mais Não se recebe aviso Somos pegos desarmados Não adianta você lutar Nada vai te livrar Depois de tudo o que passou Vemos o branco No leito eterno E finalmente, teremos paz

Série letras e poesias antigas: Dúvidas (1993)

Muitas perguntas se passam na minha cabeça A maioria delas é pra ver Ver o que é certo e o que é errado Tomar decisões Ponderar os prós e os contras Mas é difícil Às vezes eu pensei que ninguém me entende Ou então fazem que não entendem Eu paro e penso Penso se não sou eu que complico É tudo dão difícil Viver é difícil Eu sempre sonhei E sempre tentei torna-los reais Mas como se existisse uma barreira Entre o sonho e a realidade Como se as pessoas não quisessem ser felizes E tornam as coisas muito mais difíceis Eu não entendo nada Ainda nem aprendi a viver Eu sou como uma criança perdida Que não sabe o que fazer Para onde ir E não entende nada Eu não entendo como as pessoas Se contentam com pouco Como se não procurassem a felicidade Para elas tanto fez, tanto faz Como está, está ótimo Um dia morreremos mesmo Eu penso Será que elas não estão certas? Por que é tão difícil ser feliz? Será que a felicidade é rea

Série letras e poesias antigas: Andarilho (1989)

Eu vago sozinho pelo mundo Eu não sei, eu não entendo Me usam, me jogam, fazem oque querem E eu sempre sozinho, Ninguém tenta se aproximar Saber o que se passa E, eu ando sempre De cabeça abaixada Sozinho, Sempre De repente Alguns ainda tentam Mas, é só por um instante E, eu olho para traz e vejo Que eles estão longe Muito longe, me chamando Mas, estão parados, Apenas parados Por que eles não vem até mim? Porque tudo é assim? Por que eu sou assim? Tudo está tão longe, Somente eu e o mundo Eu e o meu caminho Sempre nós Apenas nós Sozinhos.

Série letras e poesias antigas: Amor Limitado (1987)

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Quando a gente se conheceu Você me disse que tudo era meu Mas quando eu fui colocar a mão Você me cortou na primeira ação (Estribilho) Porque você não dá pra mim? Porque você maltrata assim? Eu só quero o seu amor Eu só quero o seu calor Um dia você logo disse Que confusão que chatice Você só quer abraçar Nem pensar em amar Você quer um amor sem fim Limitado deste jeito não tá pra mim Eu queria que você cedesse Eu queria que tudo acontecesse Não aguento mais este amor Foi você que criou este pavor Eu vou sair vou voltar a caçar Encontrar uma mina que queira amar Porque você não deu pra mim? Porque você maltratou assim? Eu só queria era o seu calor. Eu só queria era o seu amor.

Série letras e poesias antigas: A primeira (1984)

Saí de casa desprezado Mas fui para a tal reunião Com um ar de completamente despreocupado Onde descobri a minha paixão Cheguei lá e procurei Amigos para conversar Passei por ti e pensei Eis a garota que eu vou namorar Estava com muita vergonha Sentia-me reprimido Tímido e espremido Que sua voz me ponha. Vi você dançar com um rapaz Ele estava todo fulgaz E eu com uma enorme tristeza Por não ter realizado tal proeza. E parecia muito pequeninho Tu parecias estar em Vega Eu cheguei de mansinho “Quer dançar com um colega”? Desde que te vi no carnaval Não me leve a mal. Eu queria te conhecer Para ter o prazer De contigo conhecer o sabor De um fruto chamado amor. Se por acaso aceitar E querer me namorar Eu estou muito louco E não quero esperar nem um pouco.